segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Parabola - O Joio e o Trigo



Ele lhes propôs outra parábola: "Sucede com o Reino dos Céus o mesmo que a um homem que semeou boa semente em seu campo. Enquanto as pessoas dormiam, veio o seu inimigo; semeou joio por cima, bem no meio do trigo, e foi embora. Quando a erva cresceu e deu espigas, então apareceu tambem o joio.

Os servos do dono da casa vieram dizer-lhe: Senhor, não foi boa a semente que semeaste no teu campo? Donde vem então que haja nele joio? Ele lhes disse: Foi um inimigo que fez isso. Os servos lhes disseram: Então nós vamos tira-lo?

Não, disse ele, não aconteça que tirando o joio, arranqueis o trigo com ele. Deixai que ambos cresçam até a ceifa, e na época da ceifa direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e amarrai-o em molhos para queima-los; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro".

Mateus 13:24-30

Reflexão: Assim como o exemplo do animal que existe dentro da gente, Um é mal e o outro é bom, qual vencerá?
Resposta -  Aquele que eu alimentar melhor... O que vc quer que sobreviva dentro de vc? Reflita.

Por que Jesus falava em parábolas?


As Parábolas de Jesus

De todas as parábolas da Bíblia, Jesus Cristo foi quem mais se utilizou desse dispositivo literário. Só podemos imaginar a maravilha das ocasiões: Jesus – usando exemplos reais da vida, como agricultura, a justiça, a ganância e o amor - conseguia a atenção de multidões. No entanto, apesar da simplicidade, Suas histórias eram cheias de verdades eternas e espirituais.

Jesus usou parábolas para esconder essas verdades de ouvintes que estavam mais interessados em entretenimento do que em salvação. Apenas os interessados nas coisas espirituais entendiam a verdadeira lição por trás da história. Como resultado, a maioria dos ouvintes não compreendeu a mensagem de Jesus.

Os discípulos vieram a Cristo e perguntaram: "Por que lhes falas por parábolas?" (Mateus 13:10). Jesus respondeu: “…Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardiamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure" (Mateus 13:11,15).

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Aplicação do Espiritismo...


Queridos irmãos, lembremo-nos sempre de que o Espiritismo:
VISTO, pode ser somente fenômeno;
OUVIDO, pode ser apenas consolação;
VITORIOSO, pode ser somente festividade;
ESTUDADO, pode ser apenas escola;
DISCUTIDO, pode ser somente sectarismo;
INTERPRETADO, pode ser apenas teoria;
PROPAGADO, pode ser somente movimentação;
SISTEMATIZADO, pode ser apenas filosofia;
OBSERVADO, pode ser somente ciência;
MEDITADO, pode ser apenas doutrina;
SENTIDO, pode ser somente crença.
Não nos esqueçamos porém de que ESPIRITISMO APLICADO, é Vida Eterna com Eterna Libertação.
A codificação trouxe ao mundo uma chave gloriosa, cuja utilidade se adapta a numerosas portas.   Escolhamos com o Apóstolo, que hoje recordamos, o caminho da aplicação:  TRABALHO,    SOLIDARIEDADE,      TOLERÂNCIA.
De coração elevado a Jesus, não temos por agora divisa mais nobre a recordar.
Vivei-a na fé consoladora.
Espiritismo é Sol. Brilhai na sua luz.

(Do livro "Nosso Livro", Emmanuel, Francisco C. Xavier)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Orai e Vigiai ...

Quando uma pessoa entra no Centro Espírita, que tem uma psicosfera vibratória adequada, já esta protegida dos seus desafetos. Quando ela se adentra, os espíritos benevolentes começam a fazer um tratamento adequado, segundo as necessidades que apresenta.


Então, verifica-se que durante a palestra há verdadeiros fenômenos nessa área, porque o encarnado está fora da sintonia do desencarnado, que o está atormentando, e prestando atenção ao conteúdo da exposição. Esta ocorrência permite aos benfeitores espirituais a realização de cirurgias perispirituais, visando, assim, colocar um ponto final naquelas ligações fluídicas, que são o motivo da implantação da obsessão no que se refere ao encarnado. Ali, ouvindo a palestra, ele se renova mentalmente, emocionalmente e, durante todo aquele percurso, ocorre o que se pode chamar de uma veemente psicoterapia de apoio para o encarnado, porque o mesmo recebe uma terapia de ordem psicológica de salutar eficiência para a questão desobsessiva.

Quando sair da Casa Espírita, vai depender dele próprio a continuidade dos benefícios, permanecendo na sintonia do bem, ou, então, voltar a sintonizar em uma faixa vibratória inferior e, portanto, com seus desafetos desencarnados.

Vigiai e Orai, disse o Mestre Incomparável: JESUS!
 
 
 

Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Trilhas da Libertação

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quanto Custa um Milagre?...

Uma garotinha foi para o quarto e pegou um vidro de geléia que estava escondido no armário e derramou todas as moedas no chão.
Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exatamente correto. Não havia chance para erros.

Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio.

Esperou com paciência o farmacêutico lhe dirigir a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!

- O que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado. - Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos -, explicou ele sem esperar uma resposta.

- Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão -, respondeu Tess no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre.

- Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.

- O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre.

- Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.

- Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa me dizer quanto custa.

O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava.

- Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro.

- Quanto você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.

- Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha bem baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.

- Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze cêntimos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!

Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, ele disse:
- Mostre-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa..

Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ônus para a família, e depois de pouco tempo Andrew teve alta e voltou para casa.

Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:

- Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?

A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço: um dólar e onze cêntimos! - Mais a fé de uma criancinha.

Em nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos.
Um milagre não é o adiamento de uma lei natural, mas a operação de uma lei superior. Sei que você vai passar esta bola pra frente!

Lá vai ela. Jogue de volta para alguém que significa algo para você!

Uma bola é um círculo, sem início, sem fim. Ela nos mantém unidos como nosso Círculo de Amigos. Mas o tesouro interior que você verá é o tesouro da amizade que você me concedeu.

Hoje eu passo a bola da amizade para você.
Passe ela para alguém que seja um amigo seu.
MEU JURAMENTO PARA VOCÊ.
Quando você estiver triste... Vou secar suas lágrimas.
Quando você estiver com medo... Eu lhe darei conforto.
Quando você estiver preocupado... Vou dar-lhe esperança.
Quando você estiver confuso... Vou ajudá-lo a enxergar.
E quando você está perdido... E não pode ver a luz,
Vou ser o seu farol... Brilhando cada vez mais.
Este é o Meu juramento... Prometo até o fim...

Por que? Você pode perguntar... Porque você é Meu amigo.
Assinado: DEUS

Obstaculos da Vida...


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais longe. Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse viver nossa vida sem quaisquer obstáculos nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi Força e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi Sabedoria e Deus me deu Problemas para resolver.
Eu pedi Prosperidade e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.
Eu pedi Coragem e Deus me deu Perigo para superar.
Eu pedi Amor e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.
Eu pedi Favores e Deus me deu Oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi, mas recebi tudo de que precisava.

Queridos amigos!! Deus sabe exatamente o que precisamos. Ele nos deu a vida, porém cada um precisa realizar sua caminhada, aprender o que for necessário. Quando as coisas acontecerem não julgue e nem culpe Deus de ter lhe colocado tal obstáculo no caminho e sim agradeça e vença esse obstáculo, pois você precisava aprender com ele. Tudo o que passamos faz parte de nossa evolução, por mais difícil que seja é para servir de aprendizado.

Um forte abraço!!
Bom final de semana!!
Velho Sábio
 
                        
  Muitas vezes não conseguimos entender e até julgamos o porque temos que passar por certas situações em nossa vida. No dia de hoje trago uma lição para entendermos o porque dos obstáculos.

Reflitam!!

JESUS E SIMÃO


Retirava-se Jesus do lar de Jeroboão, filho de Acaz, em Corazim, para atender a um pedido de socorro em casa próxima, quando quatro velhos publicanos apareceram, de chofre, buscando-lhe o verbo reconfortante.

Haviam recebido as notícias do Evangelho do Reino, tinham fome de esclarecimento e tranquilidade, suplicavam palavras que os auxiliassem na aquisição de paz e esperança.

O Mestre contemplou-lhes a veste distinta e os rostos vincados de funda inquietação, e compadeceu-se.

Instado, porém, por mensageiros que lhe requisitavam a presença, o Excelso Benfeitor chamou Simão Pedro e pediu-lhe, ante os consulentes amigos:

- Pedro, nossos irmãos chegam à procura de renovação e de afeto... Rogo sejas, junto deles, o portador do Bem Eterno!... Ampara-os com a verdade, prossigamos em nossa tarefa de amor...

O apóstolo relanceou o olhar pelos circunstantes e, tão logo se viu a sós com eles, fêz-se arredio e casmurro, esperando-lhes a manifestação.

Foi Eliúde, o joalheiro e mais velho dos quatro, que se ergueu e solicitou com modéstia:

- Discípulo do Senhor, ouvimos a Nova Revelação e temos o espírito repleto de júbilo!... Compreendemos que o Messias Nazareno vem da parte do Todo-Poderoso arrancar-nos da sombra para a luz, da morte para a vida... Que instruções e bênçãos nos dás, oh! dileto companheiro das Boa Novas? Temos sede do reino de Deus que o Mestre anuncia! Aclara-nos a inteligência, guia-nos o coração para os caminhos que devemos trilhar!...

Simão, contudo, de olhar coruscante, qual se fora austero zelador de consciências alheias, brandiu violentamente o punho fechado sobre a mesa, e falou, ríspido:

- Conheço-vos a todos, oh! víboras de Coramim!...

E, apontando o dedo em riste para Eliúde, aquele mesmo que tomara a iniciativa do entendimento, acusou-o, severamente:

- Que pretendes aqui, ladrão das viúvas e dos órfãos? Sei que ajuntaste imensa fortuna à custa de aflições alheias. Tuas pedras, teus colares, teus anéis!... que são eles senão as lágrimas cristalizadas de tuas vítimas? Como consegues pronunciar o nome de Deus?...

Voltando-se para o segundo, na escala das idades, esbraveou:

- Tu, Moabe? A que viestes? Ignoras, porventura, que não te desconheço a miséria moral? Como te encorajaste a vir até aqui, após extorquir os dois irmãos, de quem furtaste os bens deixados por teu pai? Esqueces de que um deles morreu consumido de penúria e de que o outro enloqueceu por tua causa, sem qualquer recurso para a própria manutenção?

Em seguida, dirigiu-se ao terceiro dos circunstantes:

- Que buscas, Zacarias? Não te envergonhas de haver provocado a morte de Zorobatel, o sapateiro, comprando-lhe as dívidas e atormentando-o, através de execráveis cobranças, no só intuito de roubar-lhe a mulher? Já tens o fruto de tua caça. Aniquilaste um homem e tomaste-lhe a viúva... Que mais queres, infeliz?

E, virando-se para o último, gritou:

- Que te posso dizer, Ananias? Há muitos anos, sei que fazes o comércio da fome, exigindo que a hortaliça e o leite subam constantemente de preço, em louvor de tua cupidez... Jamais te incomodaste com as desventuradas crianças de teu bairro, que falacem na indigência, à espera de tua caridade, que nunca apareceu!...

Simão alçou os braços para o teto, como quem se propunha irradiar a própria indignação, e rugiu:

- Súcia de ladrões, bando de malfeitores!... O Reino de Deus não é para vós!...

Nesse justo momento, Jesus reentrou na sala, acompanhado de alguns amigos, e, entendendo o que se passava, contemplou, enternecidamente, os quatro publicanos arrasados de lágrimas, ao mesmo tempo que se abeirou do pescador amigo, indagando:

- Pedro, que fizeste?

Simão, desapontado à frente daqueles olhos cuja linguagem muda tão bem conhecia, tentou justificar-se:

- Senhor, tu disseste que eu deveria amparar estes homens com a verdade...

- Sim, eu falei “amparar”, nunca te recomendaria aniquilar alguém com ela...

Assim dizendo, Jesus aceitou o convite que Jeroboão lhe fazia para sentar-se à mesa e, sorrindo, isistiu com Eliúde, Moabe, Zacarias e Ananias para que lhe partilhassem a ceia.

Organizou-se, para logo, bela reunião, na qual o verbo se mostrou reconfortante e enobrecido.

Conversando, o Mestre exaltou a Divina Providência de tal modo e se referiu ao Reino de Deus com tanta beleza, que todos os comensais guardavam a impressão de viver no futuro, em prodígiosa comunhão de interesse e ideais.

Quando os quatro publicanos se despediram, sentiam-se diferentes, transformados, felizes...

Jesus e Simão retiraram-se igualmente e, quando se acharam sozinhos, passo a passo, ante as estrelas da noite calma, o rude pescador exprobrou o comportamento do Divino Amigo, formulando perguntas, através de longos arrazoados.Se era necessário demonstrar tanto carinho para com os maus, como estender auxílio aos bons? Se os homens errados mereciam tanto amor, que lhes competia fazer, a benefício dos homens retos?O Cristo escutou as objurgações em silêncio e, quando o aprendiz calou as derradeiras reclamações, respondeu numa frase breve:

- Pedro, eu não vim à Terra para curar os sãos.






Do Livro: Estante da Vida – Pelo Espírito “Irmão X”
 Psicografia Francisco C. Xavier.